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Boato Revista Época e Microsoft - Dinheiro fácil

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Extraído da Revista Época
Sabe da última? 

Cresce na rede a divulgação de notícias infundadas. É pouco o que se pode fazer para identificá-las 

Para quem acreditou na notícia, parecia a oportunidade de ficar rico da noite para o dia. Uma das maiores empresas de programas de computador do mundo, a Microsoft, estava pagando US$ 245 a cada pessoa que enviasse e-mails com um de seus produtos para acessar a Internet. Daria para ganhar quase uma MegaSena a cada dois meses. Daria, se fosse verdade. "Não sabemos de onde surgiu essa história", queixa-se Thomas Viertler, gerente de vendas da Microsoft. Compreensivelmente, assim que o boato começou a se difundir pela Internet, Viertler e outros diretores da empresa foram inundados de pedidos de pessoas que sonhavam com fortunas instantâneas. Tiveram de responder a todos avisando que a promoção não passava de um trote de mau gosto.

As histórias que tanto animam as comadres em pequenas cidades adquiriram uma feição mais moderna na rede. Ultimamente, a boataria eletrônica anda solta. Quem tem e-mail já recebeu notícias alarmantes sobre choques nos telefones celulares, roubo de órgãos humanos para transplante, agulhas infectadas no cinema, explosão no microondas e o que mais a imaginação se encarregar de espalhar pela rede. Impressionados com o poder de comunicação da Internet, boateiros se divertem propagando o alarme. Pessoas bem-intencionadas passam a informação adiante, sem ter a oportunidade de confirmar sua veracidade. "É impressionante a ingenuidade dos usuários", afirma a psicóloga Sueli Damergian, uma estudiosa dos efeitos da Internet na vida das pessoas. "A maioria retransmite o boato sem checar a procedência. Age de forma quase instintiva."

No ano passado, divulgou-se o boato de que o aspartame, substância usada na maioria dos produtos dietéticos, causa câncer. "Em pouco mais de um mês, a mensagem estava sendo transmitida em vários idiomas", diz Gustavo Vasques, gerente de negócios da NutraSweet, fabricante do produto. Muito tempo e trabalho foram perdidos. Apenas a unidade brasileira da empresa enviou 700 respostas a pessoas que se diziam alarmadas com a notícia. A NutraSweet contabiliza prejuízo com a brincadeira.

"Recebo tanta notícia pela Internet que não dá para verificar se tudo é verdadeiro", desculpa-se a consultora de informática Viviane Ferreira Viana. Ela admite que recentemente enviou e-mails a vários amigos alertando-os sobre um vírus de computador que destruía todos os arquivos. Depois ficou sabendo que era ficção. Muitas vezes é difícil determinar o que é verdadeiro ou falso na Internet. Uma das características da rede é a liberdade de expressão: qualquer pessoa pode enviar as mensagens que quiser. Mas para não ser cúmplice de boateiros valem algumas regras do bom senso. As mensagens falsas costumam ser exageradas e fantásticas. Como a "notícia" recente na Web de que uma pessoa teria sofrido queimaduras ao utilizar o telefone celular em dia de chuva. 


      Daniel dos Santos

Como fugir dos boatos 
  • Antes de passar uma mensagem para os amigos, verifique a veracidade
  • Ao receber uma notícia fantástica, reclame com o remetente
  • Vários serviços permitem selecionar as mensagens recebidas. Quem não quiser ler e-mails de procedência indesejada pode se servir desses recursos. No Hotmail e no Yahoo, por exemplo, basta clicar em Opções e selecionar a caixa Filtros para remetentes ou palavras

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