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Senado dos EUA rejeita lei que controla venda de armas de fogo:
Reprodução da imagem da televisão do Senado dos EUA mostra derrota da proposta de controle de armas (Foto: Reprodução/AP/US Senate)
O Senado dos Estados Unidos rejeitou nesta quarta-feira (17) uma série de medidas para aumentar o controle da venda e porte de armas de fogo no país. Durante uma sucessão de votações, nenhum dos projetos que aumentavam o controle de armas conseguiu os 60 votos necessários para a aprovação.>> EUA precisam enfrentar o problema do porte de armas
As propostas foram colocadas em votação após um compromisso bipartidário entre Democratas e Republicanos. Entre as medidas colocadas em votação estavam a lei que exige que compradores tenham seus antecedentes averiguados, a proibição da venda de armas de assalto e a proibição da venda de cartuchos de alta capacidade. Todos os projetos foram rejeitados.
O pacote de medidas para aumentar o controle das armas de fogo nos Estados Unidos foi negociado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, após o massacre em Newtown. Um atirador matou 20 crianças e seis adultos na escola primária de Sandy Hook em dezembro do ano passado.
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Após a votação no Senado, Obama mostrou frustração e irritação em discurso na Casa Branca. Ele culpou o lobby da Associação Nacional do Rifle (NRA), principal grupo pró-armas nos EUA, pela derrota do governo. "Em vez de apoiar o compromisso, o lobby das armas deliberadamente mentiu sobre o projeto de lei", disse.Presidente dos EUA, Barack Obama, fala sobre proposta de controle de armas ao lado de familiares das vítimas de Newtown (Foto: Carolyn Kaster/AP)
Apesar da derrota, Obama disse que vai buscar outros meios para controlar as armas de fogo nos Estados Unidos. "Este é um dia vergonhoso em Washington. Mas o nosso esforço não terminou. Eu quero deixar claro ao povo americano que nós ainda podemos fazer mudanças significativas para reduzir a violência das armas de fogo", disse.bc