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Extraído do Super Interessante
Tratamento mata o câncer sem efeitos colaterais
Técnica usa luz infravermelha para eliminar os tumores sem afetar as células sadias do organismo.
por Bruno Garattoni e Salvador Nogueira
Além de difícil, tratar o câncer também é sofrido: as sessões de quimioterapia e radioterapia têm efeitos colaterais fortes. Mas e se a pessoa pudesse ir ao hospital, tomar uma injeção inofensiva, receber uma aplicação de luz e voltar para casa curada, sem efeitos adversos? Parece até mágica, mas está se tornando realidade. Pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA desenvolveram uma nova técnica, a fotoimunoterapia, que utiliza raios de luz infravermelha (invisível a olho nu) para destruir tumores.
Funciona assim. Primeiro o paciente recebe uma injeção com versões modificadas dos anticorpos HER2, EGFR ou PSMA, que têm a capacidade de "grudar" nas células cancerosas. Sozinhos, eles não fazem nada contra o tumor. Só que esses anticorpos são turbinados com uma molécula chamada IR700 - é a microbomba que irá destruir o câncer. Em seguida, o paciente recebe raios infravermelhos emitidos por uma máquina. Eles penetram no corpo e chegam até a IR700, que é ativada e libera uma substância que ataca a célula cancerosa. Ou seja: é como se fosse uma microquimioterapia, que só mata o tumor e não afeta as células sadias.
Testes em camundongos de laboratório tiveram resultados animadores: o tratamento se mostrou eficaz contra tumores de mama, pulmão, pâncreas, cólon e próstata. "Acreditamos que esse método tenha potencial para subtituir vários tratamentos de quimioterapia, radioterapia e cirurgia", diz Hisataka Kobayashi, líder do estudo.
Funciona assim. Primeiro o paciente recebe uma injeção com versões modificadas dos anticorpos HER2, EGFR ou PSMA, que têm a capacidade de "grudar" nas células cancerosas. Sozinhos, eles não fazem nada contra o tumor. Só que esses anticorpos são turbinados com uma molécula chamada IR700 - é a microbomba que irá destruir o câncer. Em seguida, o paciente recebe raios infravermelhos emitidos por uma máquina. Eles penetram no corpo e chegam até a IR700, que é ativada e libera uma substância que ataca a célula cancerosa. Ou seja: é como se fosse uma microquimioterapia, que só mata o tumor e não afeta as células sadias.
Testes em camundongos de laboratório tiveram resultados animadores: o tratamento se mostrou eficaz contra tumores de mama, pulmão, pâncreas, cólon e próstata. "Acreditamos que esse método tenha potencial para subtituir vários tratamentos de quimioterapia, radioterapia e cirurgia", diz Hisataka Kobayashi, líder do estudo.