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Extraído do G1
Eleitores cometem crime ao postar
fotos de votação na internet
Neste domingo (7), um eleitor do interior de SP foi preso por fotografar voto.
Violar sigilo do voto pode gerar detenção de até dois anos.
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Diversos eleitores de São Paulo postaram neste domingo (7), dia do primeiro turno das eleições municipais, fotos do momento em que votavam. Por volta das 17h, mais de 100 fotos com a hashtag ‘urna’ podiam ser vistas no Instagram, mídia social especializada em fotos.
De acordo com o Código Eleitoral, violar ou tentar violar o sigilo do voto é crime, que pode gerar pena de até dois anos de detenção. Até a tarde deste domingo, 34 pessoas haviam sido presas em todo o estado. Uma delas, um eleitor de Santa Adélia, cidade do interior do estado, foi detido presa por quebrar o sigilo do voto ao fotografar o momento da votação.
Entre as mensagens que acompanhavam as fotos, era possível observar a comemorações e expectativas dos eleitores nos seus candidatos. Em uma delas, um eleitor postou a frase “tirando foto escondido da #urna”, seguida de uma hashtag de apologia à cidadania e ao “voto certo”.
Outras prisões
Os outros 33 presos no estado paulista foram detidos porque faziam boca de urna. Segundo o TRE-SP, entre os presos estão quatro candidatos a vereador: Rosângela Zanon (PPL), da capital, Amauri Queiroz, (PV), de Valinhos, Arlindo Bento do Nascimento (PT), de Iaras, e Mário Silva (PV), de Gabriel Monteiro.
Os outros 33 presos no estado paulista foram detidos porque faziam boca de urna. Segundo o TRE-SP, entre os presos estão quatro candidatos a vereador: Rosângela Zanon (PPL), da capital, Amauri Queiroz, (PV), de Valinhos, Arlindo Bento do Nascimento (PT), de Iaras, e Mário Silva (PV), de Gabriel Monteiro.
Todos foram presos em flagrante cometendo o delito. O G1 não conseguiu localizá-los para comentar o assunto. A punição para esse crime é de detenção de 6 meses a 1 ano, que pode ser substituída por prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa que pode variar de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50.
“Desde a 0h deste domingo até as 12h, tivemos 17.300 ligações para o telefone 190 do Centro de Operações da PM [Copom]. Desse total, chegaram 191 denúncias de boca de urna. Todas as denúncias foram checadas pelos policiais militares", disse o coronel Marcos Roberto Chaves da Silva, comandante de policiamento da PM na capital.
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