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Por que ligar para o Disque-Denúncia?
Todos nós somos vítimas do crime e da violência. Você pode não ter sido atingido diretamente por um crime, nunca ter sido assaltado, mas de alguma forma você é afetado por isto diariamente. O custo do crime para nós, cidadãos, é bem mais amplo. Pagamos através de taxas mais altas de prêmios de seguro, impostos e até de transportes. Além do medo, da preocupação e do sofrimento físico e emocional com que poderemos nos defrontar.
Todos queremos viver numa comunidade mais segura. Mas como e o que fazer para que isto possa acontecer? É justamente aí que o Disque-Denúncia pode ajudá-lo a dar a sua contribuição. Você pode ter uma informação que ajude a polícia numa investigação ou que evite a ocorrência de um crime. Não importa que ela lhe pareça insignificante. Pode ser decisiva para levar um criminoso para a cadeia, pode salvar uma vida.
O Disque-Denúncia é uma central comunitária de serviços, que permite que você dê informações sobre atividades criminosas através do telefone 2253 1177. Você não precisa se identificar, o anonimato é garantido. Se a sua informação ajudar a resolver um crime ou levar a prisões e apreensões de drogas e armas, você poderá receber uma recompensa de até dois mil reais.
Não investigue, deixe isso para a polícia. Mas se você viu alguma coisa ou ouviu alguma coisa, conte para nós.
O Disque-Denúncia está aí, operando 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados.
Você não está só. Juntos, vamos fazer uma grande diferença.
Ligue para nós! 21 2253 1177
Todos queremos viver numa comunidade mais segura. Mas como e o que fazer para que isto possa acontecer? É justamente aí que o Disque-Denúncia pode ajudá-lo a dar a sua contribuição. Você pode ter uma informação que ajude a polícia numa investigação ou que evite a ocorrência de um crime. Não importa que ela lhe pareça insignificante. Pode ser decisiva para levar um criminoso para a cadeia, pode salvar uma vida.
O Disque-Denúncia é uma central comunitária de serviços, que permite que você dê informações sobre atividades criminosas através do telefone 2253 1177. Você não precisa se identificar, o anonimato é garantido. Se a sua informação ajudar a resolver um crime ou levar a prisões e apreensões de drogas e armas, você poderá receber uma recompensa de até dois mil reais.
Não investigue, deixe isso para a polícia. Mas se você viu alguma coisa ou ouviu alguma coisa, conte para nós.
O Disque-Denúncia está aí, operando 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados.
Você não está só. Juntos, vamos fazer uma grande diferença.
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Crack no Rio
Observando os dados do Disque-Denúncia nestes últimos anos percebemos a escalada do tráfico de crack no Estado do Rio de Janeiro. Abaixo a tabela com os números anuais e no primeiro trimestre de cada ano.
As denúncias de crack se referem quase sempre a favelas onde o Comando Vermelho está presente. Até 2006 não temos registros de denúncias em áreas da ADA ou do TCP. Somente no ano de 2007 surge a primeira denúncia em área da ADA e é na Favela da Rocinha. Neste mesmo ano registramos uma denúncia de crack na Cruzada São Sebastião, que é também controlada pela ADA e justamente pelos traficantes da Rocinha.
Se considerarmos que o crack aqui consumido vem do Estado de São Paulo – uma denúncia de 2007 explica que a rota de entrada é por Resende, vinda de Taubaté – e que o tráfico em São Paulo, sob o controle do PCC, tem parceria com o Comando Vermelho, muita coisa se esclarece. Mas e o caso da Rocinha? Recentemente têm sido descobertas refinarias de cocaína no interior da favela. Não apenas este ano (duas vezes), mas em anos anteriores foram estouradas refinarias clandestinas. O crack, como subproduto da cocaína não seria desprezado pelos seus produtores e assim a Rocinha teria passado também a comercializá-lo. Se acompanharmos a evolução das denúncias e considerarmos que esta teoria é a correta podemos concluir que a Rocinha passou a produzir cocaína em 2007.
No ano de 2008 há uma maior distribuição das denúncias em comunidades de outras facções que não o Comando Vermelho. Além da Rocinha e da Cruzada, surgem denúncias no Vidigal, na Mineira, na Chumbada (S. Gonçalo) e em Senador Camará. Estas duas últimas estão sob o controle do TCP.
Foi também observado que o comércio de crack ocorre muito por ação de traficantes independentes, ou seja, fora de comunidades controladas por facções. Há um grande número de denúncias de pessoas de fora das favelas comercializando crack, seja em suas casas, seja em boates e locais de grande movimentação de pessoas. Isto poderia se explicar pela facilidade de transporte e do pequeno volume que geram as pedras de crack, e mesmo por ser um mercado ainda pouco explorado pelas facções.
Outro ponto muito interessante observado nesta avaliação é o grande número de denúncias de crack na Baixada Fluminense, principalmente por independentes. Isto é notado desde os primeiros registros, ocorrendo muito antes da chegada da droga na ADA. Duque de Caxias recebe o maior volume de denúncias mas em todos os municípios da Baixada existem denúncias de crack. Este fato pode estar ligado à rota de entrada da droga no Rio de Janeiro. Se considerarmos que São Paulo é o grande fornecedor podemos entender esta presença na Baixada através da Dutra.