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Goleiro Bruno é condenado a 22 anos e três meses de prisão

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Goleiro Bruno é condenado a 22 anos e três meses de prisão:

O goleiro Brunoi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver (Foto: Renata Caldeira / TJMG)
O goleiro Brunoi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver (Foto: Renata Caldeira / TJMG)

O goleiro Bruno Fernandes foi condenado na madrugada desta sexta-feira (8) a 22 anos e 3 meses de prisão pela morte e ocultação de cadáver da ex-amante Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho, Bruninho. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do jogador, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê pelo júri popular formado por cinco mulheres e dois homens. A sentença foi lida juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que afirmou que a personalidade de Bruno "é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade".
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O ex-goleiro foi condenado a 17 anos e seis meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A Justiça decidiu aumentar a pena porque considerou o jogador o mandante do crime, e decidiu reduzi-la pela confissão do atleta.
Com a admissão de Bruno de que Eliza foi assassinada e de que ele foi informado do que ocorreu, a defesa mudou a linha inicial de argumentação, em que afirmava não haver corpo e levantava dúvidas sobre o próprio assassinato. Os defensores de Bruno chegaram a falar em uma pena "em torno de dez anos", por uma "participação menor" no crime e pediram reiteradamente aos jurados que fizessem "Justiça". O advogado de defesa Lúcio Adolfo destacou que "a imprensa" já havia sentenciado os réus e "esperava a condenação" também por parte do conselho de sentença. Na sequência, distribuiu vendas às cinco mulheres e dois homens do júri, dizendo que a Justiça "é cega".
Lúcio Adolfo disse que vai recorrer da decisão. O promotor Henry Wagner também vai recorrer para aumentar a pena do réu, pois esperava uma pena de 28 a 30 anos.
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