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Bancos do Chipre reabrem após 12 dias:
Cipriotas esperam pela abertura de um banco na cidade de Nicosia (Foto: Philippos Christou/AP)
Os bancos do Chipre reabriram nesta quinta-feira (28) ao meio-dia local após quase duas semanas de fechamento, sem registro de tumultos por causa de comparecimento em massa de correntistas. Em algumas filiais foram distribuídas senhas de entrada para facilitar o funcionamento dentro das agências e distribuídas folhas informativas com as medidas de controles de capital aos clientes.Na frente das portas de uma agência do Banco Popular (Laiki), submetido a um processo de liquidação, o ambiente era ordenado, com uma mistura de ânimo, cansaço e resignação. No caso do Laiki, todos os depósitos inferiores a 100 mil euros passarão automaticamente ao Banco do Chipre, a maior instituição financeira do país, enquanto o resto irá para um banco "podre". Funcionários de todos os bancos já tinham retornado no começo da manhã a seus postos de trabalho, e até o momento da abertura estavam sendo instruídos sobre as restrições impostas pelo período inicial de uma semana.
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Entre as medidas adotadas está um limite diário de saque de 300 euros nos bancos e de 5 mil euros para as empresas, para facilitar o pagamento de salários. Os valores dos cheques também não poderão ser sacados, apenas depositados em conta. O pagamento com cartão de crédito não está sujeito a limitações dentro do país, mas sim no exterior, com um teto de 5 mil euros mensais.Além disso, está proibido sacar mais de 3 mil euros do país, seja mediante transferência bancária ou fisicamente, mas serão permitidas algumas exceções, como o pagamento a funcionários cipriotas expatriados e a estudantes cipriotas no exterior (com um limite de 5 mil euro trimestrais, apenas enviados por familiares diretos). Também não haverá restrições ao pagamento de faturas por importações, sempre e quando for apresentada a devida documentação.
A liquidez de todos os bancos está garantida, pois no fim da tarde de quarta-feira (27) o Banco Central Europeu enviou quatro contêineres com 5 bilhões de euros em dinheiro.
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