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Extraído do Globo Esporte
Guia cai, e Terezinha, solidária, abre
mão da disputa por pódio nos 400m
Cega mais rápida do mundo se solidariza com atleta-guia e também cai na pista do Estádio Olímpico de Londres durante final dos 400m T12
Por GLOBOESPORTE.COMLondres
Bronze nos 400m T12 em Atenas-2004 e Pequim-2008, Terezinha Guilhermina viveu um dos momentos mais dramáticos de sua carreira no atletismo ao correr a final da modalidade nesta terça-feira, em Londres. A cega mais rápida do mundo se jogou na pista do Estádio Olímpico após a queda de seu atleta-guia, Guilherme Santana. “Resolvi cair junto com ele”, explicou a velocista mineira. Com o tempo de 1m39s73, completado após a atitude surpreendente, Terezinha ficou fora do pódio e longe do recorde mundial quebrado no Parapan do Rio, em 2007, quando cravou 56s14.- A gente forma uma dupla. Eu não tinha noção de onde estava na prova. Quando vi que o Guilherme soltou a cordinha e caiu, resolvi cair junto com ele. Eu o perdôo, com certeza. Agora é pensar na minha próxima prova - disse a corredora, que volta à pista do Estádio Olímpico nesta quarta-feira para buscar o ouro nos 100m T11, após se classificar com o melhor tempo (12s23) nas eliminatórias desta terça-feira.O paulista Guilherme Santana, de 29 anos, começou a parceria com Terezinha no Mundial de Christchurch, no ano passado. Na competição disputada na Nova Zelândia, a dupla conquistou medalhas de ouro nos 100m, 200m, 400m e revezamento 4x100m. O guia se envolveu com atletismo há menos de 10 anos, quando entrou na universidade.- Infelizmente, a corda que me ligava a ela estava muito presa. Tentei soltar sem prejudicá-la, mas não foi possível. Foi um pena ter acontecido isso. Mas sou humano, estou suscetível a erros - justificou Guilherme.A dupla já conquistou uma medalha de ouro em Londres, no último domingo. Com 24s82, os dois subiram no lugar mais alto do pódio dos 200m T11.O ouro dos 400m T12 foi para a francesa Assia El Hannouni (55s39). A prata ficou com a ucraniana Oxana Boturhuck (55s69) e a mexicana Daniela Velasco Maldonado completou o pódio, com (58s51)
Observação:Em Portugal e nos outros países lusófonos, sempre se escreveu “paralimpíadas”.No Brasil, escrevia-se “paraolimpíadas” e só recentemente passou a ser “paralimpíadas”, sem o “o”.
A mudança ocorreu por determinação do Comitê Paralímpico Internacional (em inglês, International Paralympic Committee), que não usa "olímpico" porque essa palavra é marca registrada do Comitê Olímpico Internacional.
Extraído do Globo Esporte
Guia cai, e Terezinha, solidária, abre
mão da disputa por pódio nos 400m
Cega mais rápida do mundo se solidariza com atleta-guia e também cai na pista do Estádio Olímpico de Londres durante final dos 400m T12
Por GLOBOESPORTE.COM
LondresBronze nos 400m T12 em Atenas-2004 e Pequim-2008, Terezinha Guilhermina viveu um dos momentos mais dramáticos de sua carreira no atletismo ao correr a final da modalidade nesta terça-feira, em Londres. A cega mais rápida do mundo se jogou na pista do Estádio Olímpico após a queda de seu atleta-guia, Guilherme Santana. “Resolvi cair junto com ele”, explicou a velocista mineira. Com o tempo de 1m39s73, completado após a atitude surpreendente, Terezinha ficou fora do pódio e longe do recorde mundial quebrado no Parapan do Rio, em 2007, quando cravou 56s14.
- A gente forma uma dupla. Eu não tinha noção de onde estava na prova. Quando vi que o Guilherme soltou a cordinha e caiu, resolvi cair junto com ele. Eu o perdôo, com certeza. Agora é pensar na minha próxima prova - disse a corredora, que volta à pista do Estádio Olímpico nesta quarta-feira para buscar o ouro nos 100m T11, após se classificar com o melhor tempo (12s23) nas eliminatórias desta terça-feira.
O paulista Guilherme Santana, de 29 anos, começou a parceria com Terezinha no Mundial de Christchurch, no ano passado. Na competição disputada na Nova Zelândia, a dupla conquistou medalhas de ouro nos 100m, 200m, 400m e revezamento 4x100m. O guia se envolveu com atletismo há menos de 10 anos, quando entrou na universidade.
- Infelizmente, a corda que me ligava a ela estava muito presa. Tentei soltar sem prejudicá-la, mas não foi possível. Foi um pena ter acontecido isso. Mas sou humano, estou suscetível a erros - justificou Guilherme.
A dupla já conquistou uma medalha de ouro em Londres, no último domingo. Com 24s82, os dois subiram no lugar mais alto do pódio dos 200m T11.
O ouro dos 400m T12 foi para a francesa Assia El Hannouni (55s39). A prata ficou com a ucraniana Oxana Boturhuck (55s69) e a mexicana Daniela Velasco Maldonado completou o pódio, com (58s51)
Observação:
Em Portugal e nos outros países lusófonos, sempre se escreveu “paralimpíadas”.
No Brasil, escrevia-se “paraolimpíadas” e só recentemente passou a ser “paralimpíadas”, sem o “o”.
A mudança ocorreu por determinação do Comitê Paralímpico Internacional (em inglês, International Paralympic Committee), que não usa "olímpico" porque essa palavra é marca registrada do Comitê Olímpico Internacional.
A mudança ocorreu por determinação do Comitê Paralímpico Internacional (em inglês, International Paralympic Committee), que não usa "olímpico" porque essa palavra é marca registrada do Comitê Olímpico Internacional.