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O delegado Fabiano Contarato, titular Delegacia de Delitos de Trânsito, afirmou que o incidente envolvendo a estudante de direito Luiza Gomes foi uma sucessão de erros absurdos. Na última sexta-feira (17), a universitária de 19 anos foi o assunto mais comentado entre os capixabas depois que dirigiu embriagada, fumou uma nota de R$ 50 reais, tentou ligar o carro com um canudinho plástico e ainda questionou a eficácia da Lei Seca.
Para Contarato, o primeiro erro foi do proprietário do veículo, que permitiu que uma pessoa desabilitada assumisse a direção. "O carro está registrado no nome da mãe e por isso, legalmente, ela pode ser indiciada no Artigo 310 do Código de Trânsito", afirmou o delegado.
Já a universitária pode ser punida por dirigir embriagada e sem habilitação, desacato a autoridade, dentre outras irregularidades. "O que ela fez é inacreditável. Estava visivelmente alterada, colocou em risco a vida de várias pessoas, e também a dela, e ainda humilhou às leis de trânsito vigente no Brasil, em especial a Lei Seca", comentou.
Nesta segunda-feira (20) as imagens dos transtornos provocados por Luiza, na Terceira Ponte, foram divulgadas pela polícia (veja o vídeo abaixo). Nas gravações, a jovem para o carro na pista, desce e entra no veículo várias vezes, fuma tranquilamente e ainda provoca outros motoristas. Destroços e até um dos pneus do carro, um Honda Fit, ficaram espalhados e quase causaram outros acidentes.
Medida cautelar
O Delegado Fabiano Contarato afirmou que pretende entrar com uma medida cautelar no Detran do Espírito Santo, para evitar que Luiza Gomes dê entrada no processo para tirar uma habilitação. "Apesar de tudo que fez ela tem direito de tirar a carteira. Essa jovem é um perigo eminente a quem trafega e por isso vou adotar essa medida para evitar que ela continue circulando.
Segundo o titular da Delegacia de Trânsito, os policiais que foram ao local onde ocorreu o incidente também serão questionados.
"Aqueles militares tinham respaldo para autuá-la, mesmo não existindo o flagrante. O fato dela não estar dirigindo no momento não é um argumento válido para não puni-la. O pneu e a lataria do carro danificados comprovam que ela já havia causado danos por onde trafegou".
A Corregedoria da Polícia Militar será acionada para analisar o trabalho dos policiais envolvidos, reforçou Contarato.
Segundo o titular da Delegacia de Trânsito, os policiais que foram ao local onde ocorreu o incidente também serão questionados.
"Aqueles militares tinham respaldo para autuá-la, mesmo não existindo o flagrante. O fato dela não estar dirigindo no momento não é um argumento válido para não puni-la. O pneu e a lataria do carro danificados comprovam que ela já havia causado danos por onde trafegou".
A Corregedoria da Polícia Militar será acionada para analisar o trabalho dos policiais envolvidos, reforçou Contarato.