Unidades de Medida
Na antiguidade, cada povo possuía sua(s) própria(s) unidade(s) de medida, mas com o desenvolvimento do comércio, as nogociações ficaram cada vez mais difíceis de serem realizadas. A diferença nas medidas era um grande empecilho para que o comércio pudesse se desenvolver. Nesse momento, surgiu a necessidade de uma padronização das medidas.
Então, na época da Revolucao Francesa, a Academia de Ciências da França foi encarregada de criar um único sistema de medidas. Assim surgiu o sistema métrico decimal que, posteriormente, foi ampliado e deu origem ao Sistema Internacional de Unidades (SI).
Na tabela abaixo, você encontra as principais unidades do SI:
Então, na época da Revolucao Francesa, a Academia de Ciências da França foi encarregada de criar um único sistema de medidas. Assim surgiu o sistema métrico decimal que, posteriormente, foi ampliado e deu origem ao Sistema Internacional de Unidades (SI).
Na tabela abaixo, você encontra as principais unidades do SI:
Grandeza | Nome | Símbolo |
comprimento | metro | m |
área | metro quadrado | m² |
volume | metro cúbico | m³ |
ângulo plano | radiano | rad |
tempo | segundo | s |
freqüência | hertz | Hz |
velocidade | metro por segundo | m/s |
aceleração | metro por segundo por segundo | m/s² |
massa | quilograma | kg |
massa específica | quilograma por metro cúbico | kg/m³ |
vazão | metro cúbico por segundo | m³/s |
quantidade de matéria | mol | mol |
força | newton | N |
pressão | pascal | Pa |
trabalho, energia quantidade de calor | joule | J |
potência, fluxo de energia | watt | W |
corrente elétrica | ampère | A |
carga elétrica | coulomb | C |
tensão elétrica | volt | V |
resistência elétrica | ohm | |
condutância | siemens | S |
capacitância | farad | F |
temperatura Celsius | grau Celsius | °C |
temp. termodinâmica | kelvin | K |
intensidade luminosa | candela | cd |
fluxo luminoso | lúmen | lm |
iluminamento | lux | lx |
Novo Padrão Arquitetônico para as Calçadas - SP
04sáb
2COM
Para organizar o passeio público, a Prefeitura definiu um novo padrão arquitetônico que divide as calçadas em faixas. As calçadas com até 2 metros de largura serão divididas em 02 faixas diferenciadas por textura ou cor e as com mais de 2,00 metros, em 03 faixas, também diferenciadas, como mostra a ilustração abaixo.
Dimensões Se a sua calçada tiver 2 metros de largura, você terá de dividi-la em 2 faixas paralelas, diferenciadas pela cor ou textura. Se o seu passeio público tiver mais de 2 metros, então é preciso que tenha 3 faixas, seguindo as seguintes especificações:
1. faixa de serviço: Esse espaço, que precisa ter, no mínimo, 0,70 m, é onde deverão ser colocados os mobiliários urbanos – como árvores, rampas de acesso para pessoas com deficiência, poste de iluminação, sinalização de trânsito, bancos, floreiras, telefones, caixa de correio e lixeiras.
2. faixa livre: Essa é a faixa mais importante, pois é aqui que garantiremos a circulação de todos os pedestres. Ela deve ter, no mínimo 1,20 m de largura, não apresentar nenhum desnível, obstáculo de qualquer natureza ou vegetação.
Essa faixa tem de ter superfície regular, firme, contínua e antiderrapante sob qualquer condição, ou seja, não pode ter qualquer emenda, reparo ou fissura. As intervenções feitas precisam ser reparadas em toda a largura, sempre seguindo o modelo original.
Essa faixa tem de ter superfície regular, firme, contínua e antiderrapante sob qualquer condição, ou seja, não pode ter qualquer emenda, reparo ou fissura. As intervenções feitas precisam ser reparadas em toda a largura, sempre seguindo o modelo original.
3. faixa de acesso: Essa terceira faixa é dispensável em calçadas com menos de 2 m. Essa área é aquela em frente ao seu imóvel ou terreno e pode receber vegetação, rampas, toldos, propaganda e mobiliário móvel como mesas de bar e floreiras, desde que não impeçam o acesso aos imóveis.
O que fazer se a minha calçada tiver uma largura menor que 1,90? Consulte a subprefeitura da sua região para que um técnico avalie a situação da sua calçada. Ele irá orientá-lo sobre a melhor alternativa para permitir uma faixa de circulação que esteja dentro dos padrões definidos para a faixa livre, que sempre será o fator determinante para o sucesso do projeto. A subprefeitura emitirá um parecer sobre a sua obra.
Fonte: Prefeitura de São Paulo
Portões Basculantes ou Deslizantes
- Gostaria que meu portão basculante não tivesse a viga superior. É possível fabricar um portão basculante sem este item?
- Qual é a altura padrão de um portão basculante?
- Qual será a largura livre do portão basculante, ou seja, qual é exatamente o desconto que vocês fazem na largura desse modelo de portão?
- Qual é a largura mínima de um portão basculante para que um carro possa passar?
- O que é um portão basculante articulado?
- O portão basculante articulado custa o mesmo que um portão basculante comum?
- O portão basculante de ferro é pesado para abrir de modo manual? Preciso necessariamente de um motor para poder abri–lo?
- Possuo uma moto e gostaria de saber se é possível não existir aquela travessa em baixo do portão social embutido.
- Qual tamanho devo colocar no site para o cálculo do valor, o vão onde será colocado o portão basculante ou o vão tendo descontadas as colunas de contrapeso?
Não é possível fabricar um portão basculante sem a viga superior, pois é uma peça importante de segurança do portão, onde será alojada a barra estabilizadora, que evita que a folha do portão caia, caso um dos cabos de aço se rompa.
Não há uma altura padrão para portões basculantes, mas já pudemos notar que 2,50m tem se mostrado uma medida adequada. portões basculantes tem perda de até 30cm na altura, portanto você deve observar se altura livre final se adequará ao seu veículo. A altura de 2,50m deixaria um vão disponível de 2,20m, o que é suficiente para passar com a maior parte dos veículos utilitários. Essa perda independe de ser portão eletrônico ou portão manual.
Isto depende do peso da folha do portão basculante que por sua vez depende do modelo do portão e de suas medidas. Geralmente esta perda varia de 20cm a 50cm, tendo como regra geral o seguinte: Portões basculantes com até 2,50m de largura perdem 20cm (utilizando apenas uma coluna lateral). Portões basculantes de 2,50 a 3,00m de largura perdem 33cm. Portões basculantes de 3,00 a 3,80m de largura perdem de 40 cm. Portões basculantes de 3,80 a 4,50m de largura perdem 45cm. Portões basculantes a partir de 4,50m de largura perdem 50cm. Observe que existem várias excessões para estas regras e isso independente de ser portão automático ou portão manual.
Considerando um automóvel de largura 2,00m, a largura mínima para um portão basculante é de 2,30m já que existe uma perda de no mínimo 20cm, independente de ser portão automático ou portão manual.
Portão basculante articulado é aquele que sobe em duas folhas que se dobram. Geralmente empresas optam por este tipo de portão basculante para que veículos altos possam passar. Um portão basculante articulado pode tanto ser portão eletrônico como portão manual
Não, para portões basculantes articulados há um acréscimo de 10% sobre o valor total mostrado no site (inclusive acessórios e motores, caso seja um portão automático).
Portões de ferro basculantes não são pesados. Mesmo manuais possuem um mecanismo de contrapeso que permite abri–lo com facilidade. O motor é um acessório que oferece mais conforto e segurança ao usuário.
Por se tratar de uma travessa estrutural e portanto que compromete a estabilidade do portão basculante ou do portão deslizante, não é possível excluí–la caso queira o portão social embutido. Passar com a moto pelo portão social é uma operação nem sempre confortável mas não trará problemas, apenas pelo fato de ter ali um degrau de cerca de 10cm devido a esta estrutura do portão de garagem.
Para o cálculo do portão basculante devem ser consideradas as medidas totais do vão onde será colocado o portão.
Cálculo do Ponto de Giro Portão Basculante
Cálculo do Ponto de Giro Portão Basculante
Cálculo Técnico – Prof. Machado
Como calcular com antecedência, as dimensões do portão basculante: altura do ponto de giro, comprimento do braço estabilizador e altura do suporte do braço.
Processo de execução
1. Determinar a altura da folha do portão.
Observação
Utilizaremos de exemplo uma folha com 229 cm de altura e metalon de 6 cm, junto com almofada de 65 cm (peso mais leve em cima).
2. Definir a localização do ponto de giro na altura da folha (altura do ponto de giro).
Para calcular a localização do ponto de giro, que é o ponto de equilíbrio da folha quando em movimento, devemos analisar o peso da folha;
· O peso está igualmente distribuído da parte superior para a inferior.
· O modelo do portão apresenta que a folha seja mais leve embaixo ou em cima.
Observação
Se na altura da folha for mais leve embaixo, deve-se subir o ponto de giro ou, se for mais leve em cima, deve-se baixar o ponto de giro.
1⁰ Operação: Utilize a altura da folha 229 cm x 7% (0,07) = 16,03 ou seja 16 cm.
Utilize a metade da altura 114,5 – 16 = 98,5 cm (altura do ponto de giro).
Observação
Se o modelo do portão apresentar o peso igualmente distribuído do centro da altura da folha, a altura do ponto de giro pode ser calculado por esta operação: Altura da folha x 5% (0,05).
3. Definir o comprimento do braço estabilizador.
Observação
Este cálculo foi elaborado utilizando o Kit p/ port. Bascul. JOCEC.
Para calcular devemos considerar alguns critérios:
- Para o Travessão, o mais comum é utilizar um metalon 8x8 cm (não alterar esta medida é padrão).
- O mancal da barra estabilizadora deverá estar fixado no centro da altura do metalon de 8 cm, e fixado a distância da face do travessão até o cento do mancal com;
· 2,4 cm para folha de metalon 5 cm.
· 2,5 cm para folha de metalon 6 cm.
· 2,8 cm para folha de metalon 8 cm.
- O suporte do braço deve ter a distância da folha até o centro do furo com 4,8 cm (padrão).
- Na folga superior da folha e o travessão deve ser 1,5 cm (padrão).
Neste cálculo vamos utilizar a relação de Pitágoras;
2⁰ Operação: Achar a dimensão do braço = a/2; temos b = 130,5 cm (alt. sup. Do p. g.); temos c = 16,3 cm (4 cm metade da alt. do travessão + 1,5 cm folga da alt. entre o travessão e a folha + 6 cm alt. do metalon da folha + 4,8 cm alt.do suporte).
Nota: A dimensão do braço no cálculo é do centro do tubo da barra estabilizadora ao centro do suporte do braço.
Nota: O item Altura Máxima, é a altura da folha a cima do travessão no momento da abertura do portão.
4. Calcular a dimensão do centro do ponto de giro até o centro do suporte do braço (altura do suporte do braço).
3⁰ Operação: Utilize a Dim. do braço 65,8 cm - 5,5 cm (4 cm metade da alt. do travessão + 1,5 cm folga da alt. entre o travessão e o metalon da folha) = 60,3 cm + 98,5 cm (altura do ponto de giro) = 158,8 cm ↔ 229 cm (altura da folha) – 158,9 cm = 70,2 cm.
Observação
Essas três operações podem serem aplicadas também nas folhas de metalon de 5 e 8cm.
Cálculo Técnico – Prof. Machado
Como calcular com antecedência, as dimensões do portão basculante: altura do ponto de giro, comprimento do braço estabilizador e altura do suporte do braço.
Processo de execução
1. Determinar a altura da folha do portão.
Observação
Utilizaremos de exemplo uma folha com 229 cm de altura e metalon de 6 cm, junto com almofada de 65 cm (peso mais leve em cima).
2. Definir a localização do ponto de giro na altura da folha (altura do ponto de giro).
Para calcular a localização do ponto de giro, que é o ponto de equilíbrio da folha quando em movimento, devemos analisar o peso da folha;
· O peso está igualmente distribuído da parte superior para a inferior.
· O modelo do portão apresenta que a folha seja mais leve embaixo ou em cima.
Observação
Se na altura da folha for mais leve embaixo, deve-se subir o ponto de giro ou, se for mais leve em cima, deve-se baixar o ponto de giro.
1⁰ Operação: Utilize a altura da folha 229 cm x 7% (0,07) = 16,03 ou seja 16 cm.
Utilize a metade da altura 114,5 – 16 = 98,5 cm (altura do ponto de giro).
Observação
Se o modelo do portão apresentar o peso igualmente distribuído do centro da altura da folha, a altura do ponto de giro pode ser calculado por esta operação: Altura da folha x 5% (0,05).
3. Definir o comprimento do braço estabilizador.
Observação
Este cálculo foi elaborado utilizando o Kit p/ port. Bascul. JOCEC.
Para calcular devemos considerar alguns critérios:
- Para o Travessão, o mais comum é utilizar um metalon 8x8 cm (não alterar esta medida é padrão).
- O mancal da barra estabilizadora deverá estar fixado no centro da altura do metalon de 8 cm, e fixado a distância da face do travessão até o cento do mancal com;
· 2,4 cm para folha de metalon 5 cm.
· 2,5 cm para folha de metalon 6 cm.
· 2,8 cm para folha de metalon 8 cm.
- O suporte do braço deve ter a distância da folha até o centro do furo com 4,8 cm (padrão).
- Na folga superior da folha e o travessão deve ser 1,5 cm (padrão).
Neste cálculo vamos utilizar a relação de Pitágoras;
2⁰ Operação: Achar a dimensão do braço = a/2; temos b = 130,5 cm (alt. sup. Do p. g.); temos c = 16,3 cm (4 cm metade da alt. do travessão + 1,5 cm folga da alt. entre o travessão e a folha + 6 cm alt. do metalon da folha + 4,8 cm alt.do suporte).
Nota: A dimensão do braço no cálculo é do centro do tubo da barra estabilizadora ao centro do suporte do braço.
Nota: O item Altura Máxima, é a altura da folha a cima do travessão no momento da abertura do portão.
4. Calcular a dimensão do centro do ponto de giro até o centro do suporte do braço (altura do suporte do braço).
3⁰ Operação: Utilize a Dim. do braço 65,8 cm - 5,5 cm (4 cm metade da alt. do travessão + 1,5 cm folga da alt. entre o travessão e o metalon da folha) = 60,3 cm + 98,5 cm (altura do ponto de giro) = 158,8 cm ↔ 229 cm (altura da folha) – 158,9 cm = 70,2 cm.
Observação
Essas três operações podem serem aplicadas também nas folhas de metalon de 5 e 8cm.
CONSTRUIR A PRÓPRIA CASA
Os materiais utilizados na construção de edifícios têm estado em constante evolução. As paredes não fogem à regra e hoje já poucos se lembram da forma como estas eram construídas até meados do século passado. Eu, por acaso, lembro-me bem pois nasci e vivi numa casa que foi construída ainda no século XIX. A largura das paredes exteriores era quase de um metro e tinham sido feitas com pedra assente em barro cru, tendo levado um reboco de cal bastante imperfeito. Em construções pobres ninguém se preocupava com isolamento térmico de qualquer espécie, mas que as casas eram bastante arejadas lá isso eram. Frequentemente os tetos não eram forrados e de noite, quando havia luar, conseguia-se que passasse alguma luz através das frestas das telhas.
Bem, mas no que a paredes diz respeito, o sistema utilizado para as divisórias era bastante curioso: era levantado um pano em tabiques (tábuas com cerca de 4 mm ) no qual se pregavam horizontalmente as espaços de cerca de cinco mm, ripas, paus e até canas, que se destinavam a segurar a argamassa com a qual este tipo de paredes era rebocado. Ainda hoje existem muitas casas com paredes construídas dessa forma e, nos aterros onde são vazados restos de obras demolidas, encontram-se com frequência restos desses tabiques com ripas pregadas.
Tijolo tradicional 30x20x11, muito utilizado na construção de paredes com caixa de ar. |
Hoje, desse modo de construir paredes já só restam as lembranças, pois entretanto, com o uso generalizado dos tijolos cerâmicos, estes passaram a fazer parte da estrutura de todos as casas; inicialmente eram tijolos de dimensões reduzidas maciços ou com dois furos, mas entretanto as suas medidas foram evoluindo até que se chegou às medidas padrão que ainda hoje são utilizadas normalmente com o comprimento de 30cm por 20cm de altura e com as larguras de 7, 11, 15 e 20 cms.
É certo que os tijolos fabricados com argila não são o material exclusivo na construção de paredes, pois entretanto foram introduzidas outras matérias-primas no fabrico de tijolos e surgiram os blocos de cimento e de argila expandida, entre outros produtos. Mas o certo é que os tijolos cerâmicos continuam a ser o material mais usado na construção de paredes.
Acompanhando a evolução dos materiais para o levantamento de paredes, foram também surgindo novas técnicas para o isolamento térmico das habitações. As paredes duplas com caixa de ar e a colocação no seu interior de placas de poliestireno, vulgarmente conhecido por esferovite foi e ainda é um método muito utilizado com vista ao isolamento dos edifícios, mas, a partir de finais do século XX, surgiu em Portugal o método de isolamento pelo exterior que já era praticado há várias anos noutros países da Europa onde é denominado de ETICS (External Thermal Insulation Composite Systems).
Esse método, não é mais do que placas de poliestireno expandido (EPS) coladas às paredes com argamassa própria e também com peças de plástico ou metal e sobre as quais é depois aplicado um reboco fino onde fica incorporada uma ou mais redes de fibra de vidro, tratando-se, portanto de um reboco armado.
A principal vantagem apontada ao isolamento térmico pelo exterior reside na eliminação de pontes térmicas. Ou seja, fornece um isolamento integral do edifício o que impede o ganho ou a perda de energia através dos elementos estruturais, tal como acontece nos pilares de betão quando o edifício apenas possui isolamento entre perfis (caso do isolamento na caixa de ar). No entanto, o isolamento nunca é total, pois há que contar com as portas e janelas dos edifícios e é por aí que resultam as maiores trocas de calor.
Este sistema de isolamento pelo exterior dispensa a habitual caixa de ar, o que significa que não necessita de paredes duplas, mas qual será o tijolo aconselhado para aplicação deste tipo de isolamento?
Aparentemente o ETICS pode ser aplicado sobre vários tipos de suporte e já li que esses sistema permite um maior aproveitamento dos espaços, dado as paredes poderem ser de largura mais reduzida, mas não me parece que essa largura possa ser inferior a 30cm, pelo menos nas paredes onde esteja prevista a abertura de janelas, pois é preciso ter em atenção a montagem da caixa de estores.
Tijolo térmico de furação vertical. |
Mas as medidas e os formatos dos tijolos cerâmicos também evoluíram e surgiu o chamado tijolo térmico, um tipo de tijolo que difere bastante dos tradicionais tijolos de oito, doze e dezasseis furos. Estes tijolos, cuja largura vai dos 14 aos 29 cm , podem ser de furação vertical ou horizontal e o seu assentamento fica mais simplificado pois não necessitam de levar massa nas juntas verticais, visto esta ser de encaixe.
No entanto, estes tijolos também me parecem ter alguns inconvenientes a começar logo pela passagem de humidades para o interior, devido a serem mais compactos e em principio não se destinarem a paredes duplas com caixa de ar. Logo as peças terão de ser obrigatoriamente isoladas exteriormente, caso contrário como não há uma separação entre a parte exterior e a interior da parede (ausência de caixa de ar), os tijolos iriam fazer o transporte de humidades para o interior, assim como aquecer por ação do sol e transmitir esse calor para o interior o que no verão seria uma catástrofe. Outro possível inconveniente parece ser, nos tijolos de furação vertical, a abertura de roços para as tubagens de eletricidade e canalização. De recordar que nos tijolos tradicionais, nos roços horizontais é comum fazer-se apenas um pequeno corte nas juntas verticais para permitir a passagem dos tubos pelo interior do tijolo.
Em habitações de construção económica o sistema de paredes duplas com caixa de ar parece-me ser o mais indicado, pois embora haja quem diga o contrário, o preço deve ser bastante inferior. Embora seja necessário fazer duas paredes, se tivermos em consideração que o tijolo a utilizar pode ser o tradicional com as medidas de 30x20x11, irá ficar mais barato, pois mesmo que se faça apenas uma parede com tijolo térmico o preço de uma só destas peças, mesmo daquelas de medidas mais pequenas, é bem mais alto do que o preço de dois tijolos tradicionais de 30X2x11. O contra pode ser a mão de obra, mas, baseando-me na minha própria experiência e fazendo uma ligação deste artigos aos outros que escrevi sobre “construir a própria casa” essa desvantagem pode ser anulada se o trabalho for, no todo ou em parte, feito pelo próprio.
É certo que o isolamento pelo exterior pode ser aplicado sobre qualquer tipo de tijolo, mas ninguém vai querer que a sua casa fique com as paredes demasiado estreitas, pois isso irá dar sempre uma sensação de insegurança, para além de, como já disse, poder ser necessário um mínimo de largura para o funcionamento dos estores ou de outras aplicações no interior das paredes. Por isso os tijolos têm de ser bastante largos e a caixa de ar parece ser de dupla vantagem, mas fazer caixa de ar e aplicar o isolamento pelo exterior não parece ser muito lógico.
Neste prédio as paredes foram construídas com tijolos térmicos. Aparentemente destinam-se a receber o isolamento pelo exterior (ETICS). |
O ETICS deverá ser uma boa solução, por exemplo, para casas que foram construídas sem caixa de ar ou em casos em que a caixa tenha ficado mal construída e que esteja a dar problemas e ainda em prédios a necessitar de restauro exterior; no entanto, em construções novas, principalmente naquelas em que se pretende uma maior economia, mesmo que seja necessário abdicar de algum conforto (mas isso é discutível), o sistema de paredes duplas com caixa de ar parece ser preferível.
Claro que tudo o que escrevi aqui é apenas a minha opinião pessoal, baseada na minha experiência e, certamente, existirão opiniões melhores, mas no que ao assunto diz respeito sempre adianto que a minha casa foi construída com caixa de ar, não tendo levado qualquer tipo de isolamento no seu interior e, mesmo nas paredes viradas a sul, que são com frequência fustigadas pela chuva, nunca observei qualquer indicio de humidade no interior e nem com o sol a incidir fortemente no verão sobre as mesmas paredes verifiquei qualquer influencia negativa sobre a temperatura do interior. Mas, neste último caso, tenho a vantagem de as paredes estarem pintadas de branco, pois como é sobejamente conhecido as cores claras não absorvem tanto as radiações solares.
APP É CAPAZ DE MEDIR OS CÔMODOS DA SUA CASA APENAS ENCOSTANDO O IPHONE NA PAREDE
ESTE INCRÍVEL APP É CAPAZ DE MEDIR OS CÔMODOS DA SUA CASA APENAS ENCOSTANDO O IPHONE NA PAREDE
Arquitetos, engenheiros ou simples curiosos vão gostar de brincar com o aplicativo RoomScan, que é capaz de medir os cômodos da sua casa de forma muito fácil e rápida.
É claro que ele não é tão preciso para uso profissional, mas para medições informais e rápidas, este aplicativo pode ser uma mão na roda. Ele toma a medida de uma casa (ou de qualquer espaço) apenas encostando o iPhone em todas as paredes. Através do sensor de movimento do aparelho, ele traça um esboço de planta baixa do imóvel, medindo até a metragem cúbica da peça.
Confira um vídeo mostrando como o utilitário funciona:
A versão gratuita do aplicativo permite medir diversas peças, com a medida aproximada das paredes. Você pode, depois de traçar a planta, ajustar as medidas para aquelas reais, que provavelmente não serão muito diferentes das apontadas pelo programa. A versão paga do aplicativo (US$4,99) permite colocar portas e janelas, além de unificar todos os cômodos do mesmo andar em uma planta só.
Como dito acima, pode ser uma boa ajuda em caso de medições informais, como por exemplo matar nossa curiosidade para saber quantos metros quadrados mede a nossa casa.
via TUAW
Como representar a espessura das paredes em desenho técnico
Uma das representações mais importantes de um projeto arquitetônico é sem dúvida a Planta Baixa. A planta mostra as paredes internas e externas da construção, que delimitam os cômodos, além da posição onde encontramos portas e janelas, rebaixos de piso, layout entre outros elementos importantes para a compreensão do espaço construído.
Mas como representamos paredes em plantas? Será que existe uma norma ou convenção? Sim, existe uma regra básica para desenharmos as paredes no papel, mas podemos também utilizar tipos e maneiras diferentes de representarmos cada parede.
Em geral, encontramos na literatura que há uma convenção em representarmos paredes internas com 15cm de espessura e paredes externas com 20 ou 25cm. Na prática, não é bem assim que funciona. A espessura da parede pode variar de acordo com o tipo de tijolo utilizado e com o tipo de assentamento dos tijolos.
Tipos e dimensões dos tijolos
Os tijolos mais comuns na construção civil são os chamados “tijolos baianos”, ou o tijolo furado. Geralmente encontramos tijolos com 6 e 8 furos, mas podem ter mais, de acordo com o fabricante. Veja algumas dimensões dos tijolos furados:
O tijolo de 6 furos, mais comumente utilizado pelo seu custo-benefício, tem o tamanho padrão de 9x14x19cm.
Dessa forma, a espessura da parede, na prática, é dada pela forma como assentamos o tijolo e para isso existem o que chamamos de parede de ½ vez, quando assentamos o tijolo em pé e parede de uma vez, quando assentamos o tijolo deitado.
Então, se utilizarmos um tijolo de 6 furos para assentamento em pé (½ vez) teremos uma parede em osso (sem o reboco) de 9cm de espessura. Já se assentarmos essa parede com o tijolo deitado (uma vez), teremos uma parede em osso de 14cm de espessura.
Representação das paredes
Mas então por que adotamos 15cm como padrão para a representação gráfica de paredes? Além da espessura do tijolo, precisamos considerar a espessura do reboco e revestimento. A NBR 7200-1982 estabelece que o reboco máximo sem armadura deve ser de 25mm, ou 2,5cm. Sendo assim, se considerarmos os 9cm do tijolo mais 5cm de argamassa (2,5cm em cada lado) teremos uma parede de 14cm. Por convenção então desenhamosparedes com 15cm, um valor aproximado.
Podemos ainda desenhar as paredes externas com assentamento em tijolos deitados e então teremos os 14cm do tijolo mais 5cm de argamassa o que nos dá 19cm. Por isso, muitas vezes encontramos plantas com paredes externas representadas com 20cm.
Hidráulica - Instalação
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