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Alckmin: PM será mais rigorosa com vandalismo nas manifestações:
Nesta quarta-feira, policiais fazem segurança do lado de fora de uma agência bancária que foi depredada na noite desta terça-feira (18) (Foto: Eliária Andrade / Agência O Globo)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin(PSDB), disse nesta quarta-feira (19) que a Polícia Militar agirá com mais rigor para impedir atos de violência e vandalismo durante os próximos protestos emSão Paulo.>> Mais notícias sobre as manifestações em todo o país
Na última quinta-feira (13), na quarta grande manifestação em São Paulo contra o aumento da tarifa de ônibus e por outras demandas, como recursos para educação e saúde, a repressão policial foi violenta, deixando manifestantes e jornalistas feridos. Por isso, nos protestos seguintes, a PM mudou a orientação e, na segunda-feira (17), ocorreu um protesto pacífico, com mais de 65 mil pessoas nas ruas de São Paulo. Na terça-feira (18), no entanto, São Paulo voltou a registrar casos de violência e vandalismo durante os protestos no Centro da cidade.
Segundo o governador, as atitudes violentas na manifestação da noite desta terça foram tomadas por uma pequena parte das pessoas que estavam nas ruas. Alckmin confirmou que 63 pessoas foram detidas, acusadas de saques no centro da cidade. "Damos todo o apoio à manifestação, que é legítima, pacífica, ordeira. Por outro lado, não é possível tolerar a ação de vândalos, de uma minoria que depredou patrimônio público e privado, fez saques e pôs em risco a vida da população", afirmou Alckmin em Barueri, na Grande São Paulo, durante a divulgação de investimentos para tratamento de esgoto na Região Metropolitana.
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O governador declarou que as lideranças do Movimento Passe Livre, um dos organizadores dos protestos contra o aumento nas tarifas do transporte público, devem se posicionar sobre os atos de vandalismo. "Liderança impõe responsabilidade. Esses jovens líderes devem condenar essas ações de vandalismo e baderna".
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Alckmin voltou a dizer que seu governo está "aberto ao diálogo" com os manifestantes. No entanto, o governador disse que o reajuste nas tarifas é necessário devido à inflação. Segundo o governador, 10% das viagens são gratuitas, 12% são pagas pela metade por estudantes e 38% são bancadas por empregadores, o que dificultaria a redução do valor.
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