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Essa Paulista com as caras do Brasil

Essa Paulista com as caras do Brasil

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Inauguração da Avenida Paulista, em 8 de dezembro de 1891
BRANCA NUNES
“O sol há de brilhar mais uma vez. A luz há de chegar aos corações…”
A música de Nelson Cavaquinho, cantarolada na voz do pedestre anônimo, embalava quem passasse, quase sempre caminhando apressadamente naquela tarde cinzenta de quinta-feira, pela Avenida Paulista. Ninguém parecia prestar muita atenção. Acostumados a cenas surpreendentes, limitavam-se a olhar com o canto dos olhos e seguir em direção a compromissos mais urgentes. Dos poucos que observavam o céu, alguns resmungavam frases incompreensíveis, outros sorriam resignados: outra tempestade se desenhava no horizonte.
Em São Paulo, quando chove, não importa a hora, o dia da semana ou o lugar em que se esteja: o trânsito fica insuportável. E sempre um pouco pior na Avenida Paulista: os carros não andam. Mas existem paulistanos que rezam para que isso aconteça: os vendedores de guarda-chuvas. Com as primeiras gotas, parecem brotar do solo e multiplicar-se, como os Greemlins do filme de Steven Spielberg, pelos 2,8 quilômetros da avenida. Cada um chega a juntar 200 reais.
Eles compõem o multifacetado universo formado por quase 1,5 milhão de personagens que trafegam diariamente pelas calçadas da avenida. A Paulista é um fascinante mosaico do Brasil. E um variadíssimo microcosmo, capaz de retratar os encantos e os infortúnios de sobreviver em São Paulo.
Inaugurada em 8 de dezembro de 1891, foi projetada pelo engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio de Lima, já com o objetivo de tornar-se a principal artéria da capital que logo começaria a ganhar feições de metrópole. O primeiro casarão foi construído em 1895. A partir daí, a Paulista seria o endereço dos maiores barões do café do começo do século XX.
Das antigas mansões, só duas permanecem quase intocadas: a Casa das Rosas, construção de 1935 localizada no número 37, e o chamado Casarão da Paulista, de 1905, que fica no número 1919. A primeira virou centro cultural. A segunda passou alguns anos sendo alugada para bazares e feiras. Hoje está fechada, esperando pacientemente uma restauração que nunca chega.
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Também projetada por Ramos de Azevedo, em 1930, a Casa das Rosas pertencia a Ernesto Dias de Castro
Nas décadas de 20 e 30, a avenida era palco de corsos carnavalescos e corridas de carro. Hoje, ali acontecem as grandes manifestações populares. Trata-se de virtualmente tudo, todos os dias. Celebra-se a paz ou defende-se a instituição da pena de morte. Atos de protesto e passeatas abrangem problemas que vão do direito dos animais à reinvindicações salariais de bancários, do fim da corrupção à liberação da maconha, das carências da educação às aflições da saúde.
A Paulista é agitada tanto pela passeata do Orgulho Gay, que mobiliza mais de 1 milhão de manifestantes, ou pelas multidões envolvidas na tradicionalíssima corrida de São Silvestre, disputada pela primeira vez em 1924.
Só em 1950 foram permitidas construções verticais na Avenida. Hoje, são raros os prédios com menos de 15 andares. É nesses arranha-céus que se abriga o maior centro empresarial financeiro da América Latina, responsável por 30% do mercado financeiro da cidade.
Na Paulista existem mais de 46 agências bancárias, 31 bancas de jornal, 29 estacionamentos, 20 sedes de consulados e nove farmácias. Há dezenas de bares e restaurantes, livrarias e lojas diversas, principalmente de calçados. Existem dois parques, Prefeito Mário Covas, inaugurado em 2010, e o Tenente Siqueira Campos, ou Trianon-Masp. Dentro deste parque, última amostra da mata que cobria São Paulo quando os jesuítas chegaram, há bancos e sombra. Do lado de fora, nada.
Das 280 salas de cinema da cidade, quase 240 se localizam em shoppings centers. A Paulista se orgulha de concentrar nas calçadas e imediações a maioria das 40 restantes. Existem na avenida espaços culturais notáveis: o Conjunto Nacional, a Fiesp, o Itaú Cultural, a Casa das Rosas ou o Masp, museu mais importante da América Latina, projetado em 1968 pela arquiteta Lina Bo Bardi. Seu vão livre tem 80 metros.
Entre tantas construções comercias, há 18 edifícios onde residem 5 mil pessoas. Para elas existem duas Paulistas: a noturna e a diurna. Durante a noite e a madrugada, a avenida dorme. Quem conhece algum desses apartamentos desfruta de um dos lugares mais tranquilos para moradores de São Paulo.
O mundo começa a mudar às 5h30 da manhã, quando desembarcam dos ônibus e metrôs os primeiros trabalhadores. O tráfego de veículos aumenta. Chega ao clímax a partir das 7 horas. Os camelôs anunciam produtos aos berros, os escritórios vizinhos logo estão lotados. Além de carros, ônibus, metrôs e bicicletas, os paulistanos que moram nos andares mais altos convivem com outro meio de transporte: o helicóptero. São Paulo possui a terceira maior frota do mundo, depois de Nova York e Tóquio. Dezesseis arranha-céus da Paulista possuem helipontos na cobertura. Só esses moradores das altitudes sabem também que incontáveis urubus voam sobre a avenida durante o dia, e abrem asas sempre sobre os mesmos edifícios.
A riqueza contrasta com a miséria dos mendigos nos canteiros ou sob os pilares das lojas. Eles vagueiam pela avenida durante o dia, dormem nos mesmos lugares e se tornam conhecidos dos comerciantes e moradores dos arredores.
É nos quarteirões da Paulista que se pode observar uma das cenas cada vez mais raras na maior cidade da América do Sul: gente andando na rua. Talvez esteja aí a explicação para tantas lojas de calçados na Avenida Paulista.
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Em 1898
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Sentido Consolação, em 1902. O gramado à direita pertence à Mansão dos Matarazzo. Ao fundo, é possível ver o Pico do Jaraguá
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Em 1907, sentido Paraíso
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Em 1910
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Esquina com a Rua Bela Cintra, sentido Paraíso, em 1911 (Foto: Guilherme Gaensly)
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Em 1915, a residência de Cardoso de Almeida, projetada por Ramos de Azevedo, era localizada na esquina com a Rua Haddock Lobo
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Vista da avenida sentido Paraíso, em 1916, a partir da esplanada do Trianon, onde hoje é o MASP
09AvPaulista 1920
Em 1920
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Vista do do Belvedere (atual Masp) para o Vale do Saracura, onde foi construída Avenida Nove de Julho
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Residência de João Baptista Scurachio, entre as ruas Augusta e Peixoto Gomide, em 1920
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Foto de 1921 da casa de Gabriela Dumont Villares, que ficava na Avenida Paulista, entre as ruas Minas Gerais e Augusta, também projetada por Ramos de Azevedo
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Villa do conde Egídio Pinotti Gamba, italiano dono dos Moinhos Gamba, em 1924. A residência ficava na esquina com o Caminho de Santo Amaro, atual Avenida Brigadeiro Luiz Antônio
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Projetada pelo arquiteto Victor Dubugras, a residência de Horácio Sabino foi demolida nos anos 50 para a construção do Conjunto Nacional
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A suntuosa construção cercada por árvores hoje dá lugar ao Masp e ao Parque Trianon. Abaixo, a Avenida Nove de Julho, em 1940
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Em 1952
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Residência de Alexandre Siciliano, na esquina com a alameda Joaquim Eugênio de Lima
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Esquina com a Alameda Campinas, onde hoje localizam-se o Bicbanco e o Itaú
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O Instituto Pasteur, em 1903, quando foi fundado, e atualmente
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A Avenida Paulista dos anos 2000 (Foto: Raul Junior)
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Foto tirada minutos antes da morte de Paul Walker astro de Velozes e Furiosos

Foto tirada minutos antes da morte de Paul Walker astro de Velozes e Furiosos

Posted by Italo Eduardo Volpato Calizotti  |  Tagged as: 
Como já relatamos aqui o ator Paul Walker, astro do filme Velozes e Furiosos veio a falecer nessa madrugada de sábado para domingo  em um acidente de carro,  esta foto mostra ele saindo de um evento  minutos antes do acidente, ele estava de carona com um amigo, em um carro Porsche, infelizmente ele e seu amigo vieram a falecer logo a pois perder o controle do carro em alta velocidade , o impacto foi tão grande que o carro ficou totalmente destruído e os corpos ficaram todo carbonizados ficando ate irreconhecível , Paul Walker se destacou nos cinemas vivendo sua vida sobre 4 rodas e em alta velocidade, resolveu sair da ficção para a realidade e infelizmente  na vida real não existe a sorte em que ele sempre teve no filme velozes e Furiosos.




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Os lugares mais surreais da Terra


Hora de fazer as malas mais uma vez porque novamente vamos viajar. Desta vez não para conhecer cidades abandonadas ou locais assombrosos ao redor do mundo, muito pelo contrário, vamos conhecer os locais mais fantásticos e surreais que existem ao redor do planeta. Alguns deles definitivamente entraram para a minha lista de locais que quero conhecer antes de morrer. Qual o mais legal? Difícil dizer, mas o legal é que o nosso ‘Brasilzão’ aparece duas vezes aí na lista. Pegue suas malas e boa viagem!
1. Gêiser ‘Fly’ – Localização: Nevada, EUA
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Foto: Wikimedia
Não é um fenômeno totalmente natural, foi na verdade acidentalmente criado por perfuração de poços. O poço não foi tampado corretamente e os minerais começaram a borbulhar, criando seu formato diferenciado.

2. Caverna de gás de Derweze – Localização: Turquemenistão
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Foto: Wikimedia
Em 1971 soviéticos estavam perfurando próximo a um pequeno vilarejo de Derweze. Eles encontraram uma caverna cheia de gás natural e, quando o chão desabou, eles pensaram o gás iria queimar e se espalhar no ar intoxicando a todos, então abandonaram o local. Eles acharam também que o gás continuaria queimando durante alguns dias, mas ele ainda está queimando até hoje.

3. Salar de Uyuni – Localização: Bolívia
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Foto: Wikimedia
O Salar de Uyuni é o maior deserto de sal do mundo. Tem 10.582 quilômetros quadrados, detém cerca de 43% das reservas de lítio do planeta. A bateria do seu celular muito provavelmente tem um pouquinho deste lugar.

4. Sossusvlei – Localização: Namíbia

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Fotos: Wikimedia
Localizado na parte sul do deserto da Namíbia, o nome significa basicamente “pântano do beco sem saída,” porque embora tenha uma bacia de drenagem no local, não há saída para as águas da chuva, que permanece acumulada ali apenas durante um período do ano.

5. Monte Roraima – Localização: Brasil, Venezuela e Guiana
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Foto: ObviousMag.org/Reprodução
É uma montanha localizada na América do Sul, na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, um lugar repleto de cavernas e plantas carnívoras. Com o desenvolvimento do turismo na região, especialmente a partir da década de 1980, o monte Roraima tornou-se um dos destinos mais populares para os praticantes de trekking, devido ao ambiente singular e às condições relativamente fáceis de acesso e escalada.

6. Grand Prismatic Spring – Localização: Parque Nacional Yellowstone, Wyoming, EUA
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Foto: Wikimedia
A terceira maior fonte de água quente do mundo, as cores são o resultado de bactérias pigmentadas ao redor das bordas da água rica em sais minerais. A temperatura da água muda ao longo do ano, o que por sua vez também afeta sua cor.

7. Praia Escondida das Ilhas Marietas – Localização: Puerta Vallarta, México
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Fotos: Casa e Jardim/Reprodução
As Ilhas Marieta é um arquipélago de ilhas formado pela atividade vulcânica no local. A praia que você vê na imagem fica em uma das ilhas do arquipélago. O curioso é que ela não foi criada pela natureza, mas sim por uma explosão de uma bomba do exército mexicano. O acesso à praia só é possível de barco, por um túnel embaixo das rochas.

8. Pamukkale – Localização: Turquia
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Foto: Wikimedia
O nome significa “castelo de algodão” em turco, este lugar, localizado no sudoeste da Turquia, está completamente coberto de formas brancas feitas de carbonato, criados pela água proveniente das abundantes fontes termais da região.

9. Arquipélago de Socotra – Localização: Iêmen
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Foto: Wikimedia
Este pequeno arquipélago no Oceano Índico é extremamente isolado. A saber, um terço de sua vida vegetal é encontrada apenas ali, não existe em nenhum outro lugar do planeta.

10. Lago Crescente – Localização: Dunhuang, China
O Lago Crescente é um oásis localizado no deserto de Gobi, na China, situado em Dunhuang. Existente há milhares de anos, o lago está secando e perdeu 25 metros de profundidade nos últimos 30 anos. Esta perda se deve em parte devido ao turismo e ao aumento da população na área, que se serve de suas águas, e ao excesso de uso para irrigação.
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Dicas Úteis Para Realizar Pesquisas no Google


 
É de comum acordo que o Google é o melhor e mais eficiente buscador da internet na atualidade, há quem discorde?

São diversas as maneiras de se fazer uma pesquisa, seja digitando uma palavra genérica, conjunto de palavras, abreviações, números, entre outros.

O propósito deste artigo é mostrar que existem "certas maneiras" de efetuar pesquisas que são muito interessantes e trazem resultados imediatos e satisfatórios. A seguir listarei as principais e pouco difundidas.

Quais os filmes em cartaz no cinema em sua cidade?
Basta digitar a palavra cinema seguido do sinal de adição e o nome da cidade.
Exemplo: cinema+joinville



Quer saber a definição de algo?
Digite: define: universo



Previsão do tempo? Temperatura nos próximos dias?
Simples: temperatura+joinville



Fazer cálculos? Converter moedas?
Experimente digitar: ( (2+2) / 2 ) * 2
Ou: 100 dólares em reais



Bom, existem outras... mas a intensão era mostrar algumas das possibilidades :)

Obs.: este é um post antigo da primeira versão deste blog, por este motivo as informações apresentadas nas imagens não condizem com a atualidade. Vale a utilidade na hora da correria e do aperto, quando precisamos de respostas de certa forma precisas e rápidas.

Publicado por: André Luiz em 26/11/2013 19:05:42.
Fonte: Pesquisa Google
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Antigas unidades de medida portuguesas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As antigas unidades de medida portuguesas foram utilizadas em Portugal, Brasil e em alguns domínios coloniais portugueses até à introdução do sistema métrico. Estas unidades tiveram origem nas unidades de medida romanas, árabes e outras.

A maior parte das antigas medidas de peso e de capacidade foi um legado árabe. Na altura da formação de Portugal (1128), o padrão de peso utilizado era o arrátel, do árabe al-ratl, que era um padrão moldado em ferro fundido ou em granito. Este padrão variou de acordo com os interesses, assim como todos os outros, pesando desde 353 até 459 gramas1 .

No ano de 1352, alguns povoados “portucalenses” queixaram-se à corte de Lisboa por se sentirem lesadas quer no pagamento dos direitos reais, quer nas rendas que pagavam a fidalgos e clérigos. A confusão nos padrões era tamanha que d. Pedro I (1357–67) tentou impor um padrão único para todo o território português, decretando que os pesos sólidos tivessem como base as medidas de Santarém, e os líquidos as utilizadas em Lisboa1 .

Posteriormente, d. Afonso V (1438–81), impôs os padrões de três cidades: Lisboa, Porto e Santarém. Embora houvesse diminuído, a confusão ainda imperava e no reinado de d. João II (1481–95), devido a intensificação do comércio com o resto da Europa, adotou-se um novo padrão de peso – o marco de Colônia – um padrão que deveria ser feito em ferro forjado e serviria para pesar ouro e prata1 .

Quando se começou a conjecturar a introdução do sistema métrico decimal, no século XIX, as unidades de medida lineares e itinerárias, e bem assim as unidades de peso, tinham já padrões legais únicos em todo o Portugal. As restantes unidades variavam de região para região, e mesmo de localidade para localidade, embora se situassem na ordem de grandeza dos padrões deLisboa.

Em Portugal, o sistema métrico de unidades foi introduzido pelo Decreto de 13 de Dezembro de 1852, porém dividia espaço com o antigo sistema de medidas. O Decreto de 20 de Junho de 1859estabeleceu como obrigatório o uso exclusivo do sistema métrico. Este decreto entrou em vigor para as medidas lineares, em Lisboa a 1 de Janeiro de 1860 e nas restantes localidades a 1 de Março do mesmo ano. A obrigatoriedade da utilização das restantes medidas, entrou em vigor, em todo o território nacional, em 1 de Janeiro de 18621 2 .

No Brasil, e não sem muita controvérsia, o imperador d. Pedro II, através do Decreto nº 1.157, de 26 de junho de 1862, substituiu em todo o Império o antigo sistema pelo sistema métrico decimal, na época chamado de sistema métrico francês. O Decreto dava um prazo de 10 anos de para a substituição total, autorizava a mandar vir da França os padrões do sistema, e determinava a organização de tabelas comparativas para facilitar a conversão das medidas de um sistema para outro. Assim, o sistema métrico foi adotado na prática somente em 18721 2 .

Os valores das unidades foram variando ao longo dos tempos. A seguir, são apresentados os valores em vigor em 1862, altura em que o sistema métrico passou a ser o único oficial em todas as medidas. Os valores que seguem são, essencialmente, os estabelecidos pelo Rei d. Manuel I em 1495.


Medidas itinerárias[editar]
NomeSubdivide-se emValor em léguas de 20 ao grauEquivalência métrica
Légua de 20 ao grau 3 milhas geográficas 1 5555 m


Obs.: por Decreto de 2 de Maio de 1855 foi estabelecida em Portugal a Légua Métrica, equivalente a 5000 metros
Medidas lineares[editar]
NomeSubdivide-se emValor em varasEquivalência métrica
Braça 2 varas 2 2,2 m
Toesa 6 pés 1 4/5 1,98 m
Passo geométrico 5 pés 1 1/2 1,65 m
Vara 5 palmos 1 1,1 m
Côvado 3 palmos 3/5 0,66 m
12 polegadas 3/10 0,33 m
Palmo de craveira 8 polegadas 1/5 0,22 m
Polegada 12 linhas 1/40 25,4 mm
Linha 12 pontos 1/480 2,29 mm
Ponto 1/5760 0,19 mm

Medidas de peso[editar]

Algumas observações:(1): O grão, a menor unidade, é originário do peso de um grão de cereal, provavelmente o arroz1 .(2): O vintém-de-ouro era uma medida de peso equivalente a 32ª parte de uma oitava (0,112 g). Na capitania das Minas Gerais o ouro em pó, não quintado, circulava como moeda pelo valor de um mil e duzentos réis a oitava; para as necessidades diárias 2¼ grãos era a medida menos complicada de obter-se, daí que 0,112 g (2¼ grãos) é igual a 37½ réis.(3): Os pesos de quilates e escrópulos não eram usados na pesagem de moedas, mas na de diamantes.(4): O Arrátel era frequentemente referido como "libra", uma vez que a diferença entre estas duas unidades era quase irrelevante.(5): Não confundir a Tonelada mostrada nessa tabela com a Tonelada Métrica, equivalente a 1000 kg.(6): Como já explicado, esses pesos todos variaram ao longo do tempo. No reinado de d. Afonso III, o Bolonhês (1248–79), uma lei de 26 de dezembro de 1253, dava a equivalência de 11,5 onças para o arrátel e, sob d. João II (1481-95) o arrátel passou a valer 2 marcos, ou 14 onças1 . A tabela mostra o padrão uniformizado por d. Manuel I em 1495.
Medidas de superfície[editar]
NomeSubdivide-se emValor em varas quadradasEquivalência métrica
Braça quadrada 100 palmos quadrados 4 4,84
Vara quadrada 25 palmos quadrados 1 1,21 m²
Palmo quadrado 64 polegadas quadradas 1/25 484 cm²
Polegada quadrada 144 linhas quadradas 1/1600 7,5625 cm²

Medidas de capacidade para secos de Lisboa[editar]
NomeSubdivide-se emValor em moiosEquivalência métrica
Moio 15 fangas 1 828 l
Fanga 4 alqueires 1/15 55,2 l
Alqueire 4 quartas 1/60 13,8 l
Quarta 2 oitavas 1/240 3,45 l
Oitava 2 maquias 1/480 1,725 l
Maquia 2 selamins 1/960 0,8625 l
Selamim 2 meios-selamins 1/1920 0,43125 l
meio-selamim 2 quartos de selamim 1/3840 0,215625 l
quarto de selamim 1/7680 0,1078125 l

Medidas de capacidade para líquidos de Lisboa[editar]
NomeSubdivide-se emValor em canadasEquivalência métrica
Tonel 2 pipas 600 840 l
Pipa 25 almudes 300 420 l
Almude (1) 2 potes 12 16,8 l
Pote 6 canadas 6 8,4 l
Canada 4 quartilhos 1 1,4 l
Quartilho 2 meios-quartilhos 1/4 0,35 l
Meio-quartilho 2 quartos de quartilho 1/8 0,175 l
Quarto de quartilho 1/16 0,0875 l


(1): também conhecido por cântaro
Toque de Ouro[editar]
Nomesubdivide-se emSímboloEquivalência métrica
Quilate 4 grãos 41,66 milésimas (1/24)
Grão 8 oitavas 10,42 milésimas (1/96)
Oitava 1,3 milésimas (1/768)

Toque de Prata[editar]
Nomesubdivide-se emSímboloEquivalência métrica
Dinheiro 24 grãos 83,33 milésimas
Grão do dinheiro 4 quartas 3,47 milésimas
Quarta 0,87 milésimas

Bibliografia[editar]
Monteverde, Emilio Achilles (1861) Manual Encyclopedico para Uzo das Escolas de Instrucção Primaria, Lisboa: Imprensa Nacional.
(2002) Dicionário Enciclopédico Lello Universal, Porto: Lello & Irmão.
Barroca, M.J. (1992) Medidas-Padrão Medievais Portuguesas, Revista da Faculdade de Letras. História, 2ªa Série, vol. 9, Porto, pp. 53–85.
Seabra Lopes, L. (2003) «Sistemas Legais de Medidas de Peso e Capacidade, do Condado Portucalense ao Século XVI», Portugalia, Nova Série, XXIV, Faculdade de Letras, Porto, p. 113-164.
Seabra Lopes, L. (2005b) «A Cultura da Medição em Portugal ao Longo da História», Educação e Matemática, nº 84, Setembro-Outubro de 2005, p. 42-48.
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Utensílios Indispensáveis na Cozinha

Com certeza uma ‘mão boa’ é indispensável para uma boa culinária e ser um chef de cozinha bem-sucedido. Mas o melhor dos chefs pode ter um trabalhão se não tiver a cozinha adequada a sua frente, com os utensílios ideais para a sua culinária. Para um cozinheiro de ‘mão cheia’, os itens a serem usados são tão importantes quanto à habilidade do cozinheiro. É a combinação de acessórios e habilidades que vai compor um prato perfeito.
Utensílios de Cozinha
Utensílios de Cozinha
Alguns itens são básicos, mas outros são dispensáveis pela melhor parte das pessoas porque acham que são do tempo de sua avó. A colher de pau, por exemplo, é tão antiga que você pensa que jamais vai usar isso de novo, dispensando para sua avó ou mãe. Saiba que você deveria ter uma, bem como a faca certa para cortar a carne na espessura desejada e medidores, muito medidores. Confira alguns itens a seguir.

Colher de Pau

Se você dispensou este artigo porque é antigo, trate de comprar de volta. Já está na hora de começar a usar se você não fez uso desta colher, porque ela tem uma série de vantagens. Uma delas é que seu cabo não derrete em altas temperaturas. Se você está cozinhando algo que precisa ser misturado de tempos em tempos, pode deixar a colher repousando na borda da panela que ela não vai se retorcer ou queimar, o que acontece com colheres de cabos de plástico. Algumas se retorcem com o simples fato de mexer um fundo de panela muito quente.
A colher de pau tem como desvantagem que gruda sujeira em suas fissuras. O recomendado então é sempre limpar de forma mais apurada o artigo e trocar de tempos em tempos. Como é barata, isso não é problema.

Assadeiras

A maior parte das pessoas não compra porque pensa que vai usar o artigo apenas fazendo bolo. Mas assadeiras são essenciais para assar os alimentos, sejam eles bolos, tortas, carnes, frangos e muitos outros. Podem ser feitas de produtos diversos. As mais recomendadas são de fundo destacável, pois são mais simples para bolos e tortas mais moles.

Conjunto de Facas

Facas são essenciais se você cozinha muito ou pouco. O ideal é um bom faqueiro de inox para poder amolar e cortar de tudo, mas ao menos três tipos de facas são recomendas: uma pequena para picar verduras e legumes, uma média bem afiada para ser usada no uso do corte de carnes e uma faca grande serrilhada, sendo esta usada para bolos e pães.

Colheres

Para uma cozinha prática e organizada ter colheres é uma compra indispensável para um preparo de alimentos. Elas são usadas para misturar, mexer e amassar, bem como servir alimentos. Tenha ao menos cinco ou seis tamanhos diferentes para panelas de fundos variados.
Tábua de Corte 
Você pode até dar um jeitinho e cortar a sua carne em cima do balcão ou com um prato, mas nunca é tão confortável e prático como uma tabua de corte. Ela serve para cortar carnes, pães e frutas. Você pode na compra optar por itens de madeira, plástico e vidro. As de vidro são mais indicadas pelos grandes gastrônomos porque são mais higiênicas e duráveis, mas o uso é sempre o mesmo. Com elas você pode serrar a carne sem medo de fazer arranhões nos pratos ou bater a carne com medo de quebrar o balcão.
Tábua de Corte
Tábua de Corte

Panelas

Se você der uma espiadinha em fotos de cozinhas de restaurantes e amantes da culinária vai notar sempre a presença de panelas, muitas panelas. É sempre indicado ter em casa panelas de diferentes tamanhos e formatos para o preparo de pratos diversos, com porções maiores ou menores. Tenha sempre panelas grandes e pequenas também.
Conjuntos de panela completos são uma boa pedida para comprar se você não conhece muito de culinária e está começando na arte. Um conjunto vem geralmente com cinco modelos essenciais. Uma panela de pressão é indicada para quem faz carne e fritadeiras sempre são bem usadas, então ter mais de uma é importante também.
Algumas panelas podem ajudar sua culinária a ficar mais prática como uma panela para cozer legumes, uma apenas para fritar batatas fritas, uma elétrica para fazer arroz de forma mais simples e uma para fazer carnes apenas. Lojas especializadas podem oferecer mais de 50 tipos de panelas diferentes, basta o seu uso.

Liquidificador

Você pode viver sem uma batedeira, mas sem um liquidificador as coisas ficam bem complicadas, pois é um item indispensável em qualquer cozinha. Ele bate os alimentos como molhos e pode ate fazer doces e tortas, bem como bolos e purê até. Sucos são sempre bem vindos, então você vai precisar do produto em casa.

Peneira

São leves e não passam de um coador, mas você sempre vai precisar de peneiras em casa. Elas podem ser de plástico, metal ou madeira e servem para coar líquidos diversos e peneirar ingredientes secos. Você pode precisar para deixar a farinha de trigo mais fina e fazer o bolo crescer mais rápido, pode precisar para coar o arroz e macarrão quando ele sair do forno ou deixar secando a sua batata frita para escorrer seu óleo.

Descascador de Legumes

Se você sofreu com faquinhas para tirar cascas de frutas e legumes, pode amar o uso de um descascador. É um item fácil de usar e bem prático, podendo ser usado para cortar itens diversos e com menos riscos de acidente com os dedos, comuns em tábuas de corte e facas em quem é bem desastrado ou desatencioso. Você irá cortar direto na panela e ainda cozinhar mais rápido.

Copo Medidor

Seria bem prático se toda receita informasse que você deveria usar xicaras, mas nem todas fazem isso. Quando a medida é exata, use um copo medidor para gramas e litros, podendo ser usados com grãos e líquidos. Você pode medir leite, café, agua, arroz, feijão, farinha, dentro outros.

Batedeira 

Uma vida mais prática na hora de fazer um bolo sempre é uma boa pedida com uma batedeira.
Você pode usar o produto para bolos e tortas e algumas nem precisa vigiar, elas se movimentam sozinhas no tempo correto.
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